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Plástico

O Julho Sem Plástico é um movimento digital global criado em 2011 com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os malefícios que o consumo desenfreado de plásticos e a poluição gerada por seu descarte inadequado estão causando ao planeta, promovendo mudanças de hábitos e comportamentos necessários para que as piores previsões de poluição dos oceanos e invasão de microplásticos não se concretizem e nem elevem seus já inaceitáveis patamares.

O Julho Sem Plástico  tem um site (em inglês) onde você pode se cadastrar e dizer como pretende contribuir com a campanha, por quanto tempo e em que grau no combate ao uso de plásticos descartáveis você se encontra. É bem interessante, o site é https://www.plasticfreejuly.org/take-the-challenge/

O plástico foi criado há cerca de um século e resolveu inúmeros problemas, aumentou a praticidade da vida moderna através de suas leves, resistentes,  versáteis e acima de tudo, baratas embalagens. O armazenamento de alimentos melhorou muito, e portanto também a sua duração.

Numa edição da revista Life de 1955, uma família americana celebra o início de um novo estilo de vida, que se tornou possível com o surgimento do plástico descartável.  Objetos para serem usados uma única vez facilitaram a vida das pessoas, naquela ocasião, ninguém imaginaria suas consequências.


Desde 1950, estima-se que 8,9 bilhões de toneladas de plástico já tenham sido produzidas. E eles continuam por aí: 29% deste total ainda está em uso, e dos 71% que já foram descartados, menos de 10% foram reciclados, e alarmantes 4,9 bilhões de toneladas, portanto 55% de todo o plástico já produzido no planeta, encontra-se descartado incorretamente na natureza, em aterros sanitários ou em lixões.. Isso é absolutamente alarmante, pois o consumo de plástico continua aumentando e esse ciclo precisa ser interrompido.

Em tempos de isolamento, é assustador o aumento do uso de embalagens descartáveis, já que o varejo de forma geral utiliza plástico descartável, usado uma única vez, em todos os seus processos. E-commerce então, é de chorar!!! E delivery de comida?? Ai, ai, ai!!  É inacreditável a quantidade de plástico, isopor (um tipo de plástico) e papel desnecessária que é utilizada de forma desnecessária e absolutamente inconsciente. As projeções indicam que, se o ritmo de crescimento não for contido, o mundo terá que acomodar cerca de 550 milhões de toneladas do material em 2030.

E não se trata apenas de reciclagem! Mesmo que todo o plástico do planeta fosse reciclado, ele ainda estaria aí, e a possibilidade de reciclagem vai se reduzindo à medida que o material é reciclado. Além disso, a energia gasta na reciclagem do plástico é enorme, de água também. Ou seja, urge que reduzamos seu consumo, não há escapatória, e se você acha que está fazendo o suficiente separando seus resíduos, sinto lhe informar que não está… Claro, melhor do que nem separar, mas o horror da situação atual exige que façamos nossa parte não como cidadãos, mas como seres humanos. Veja bem, o planeta vai ficar aí, pode sofrer mas se regenera. Nós, seres humanos é que corremos um seríssimo risco.

Produtos plásticos de uso único, aqueles com vida útil efêmera, são a maior preocupação dos ambientalistas, por serem descartados imediatamente após sua utilização. Entre 35% e 40% da produção atual é composta por esse tipo de material, nos quais se incluem copos, sacolas, canudos, embalagens e talheres descartáveis. Os demais são produtos de longa duração, uma gama diversificada de itens que vai de celulares a peças automotivas, de tubulações para água e esgoto a equipamentos médicos e de informática.

O Brasil ocupa o vergonhoso lugar de 4o maior gerador de resíduos plásticos do mundo e mais vergonhoso ainda é o percentual de material plástico reciclado: 1,28% são enviados para reciclagem.

E ainda nem falamos dos macro, micro e nanoplásticos que estão contaminados nossos solos, águas doces e oceanos. A cada ano, seres humanos ingerem cada vez mais nanoplástico a partir de seus alimentos e da água potável, e seus efeitos totais ainda são desconhecidos”, aponta o relatório “Solucionar a poluição plástica: Transparência e responsabilidade”.mas esse é tema pra outro post, já que é vastíssimo!

Esse assunto é interminável, então, vou concluir assim:

A poluição por materiais plásticos é um grave problema ambiental e requer, para seu enfrentamento, três abordagens complementares:

  • A drástica redução do uso
  • A substituição por novos materiais facilmente degradáveis
  • A destinação adequada dos resíduos, via coleta e reciclagem.

Movimentos como Lixo Zero  e Julho Sem Plástico, entre outros, são cada vez mais fundamentais na conscientização e educação das pessoas, pois para haver mudanças de hábitos tão necessárias, já que temos que correr atrás do prejuízo que temos gerado ao planeta, o primeiro passo é a conscientização da população como um todo, o que ainda parece distante.

Até a próxima!

 

Fontes:

Relatório WWF de 2019: Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização

https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-plastico/

 

 

 

 

 

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